Aves marinhas
Graduação em Ciências Biológicas (UNIFESP, 2014)
Ordem Procellariiformes
Composta por 4 famílias e 108 espécies no mundo, dentre elas o Albatroz-real. Reúne a maior parte das aves marinhas. São oceânicas ou pelágicas e geralmente encontradas no hemisfério sul. Os membros dessa ordem são conhecidos pelas ranfotecas da maxila e mandíbula composta por várias placas distintas, pela ponta da maxila em forma de gancho para capturar presas lisas e rápidas, pelas narinas em forma de tubo para excreção de sal e pelas patas usadas para natação, decolagem e pouso na água.Ordem Sphenisciformes (pinguins)
Composta atualmente por 18 espécies agrupadas na família Spheniscidae, os pinguins ocorrem do continente Antártico até as Ilhas Galápagos. São aves marinhas adaptadas para mergulhar e nadar cujos membros anteriores são modificados em nadadeiras. Também possuem glândulas nasais bem desenvolvidas para excreção de sal. Vão a terra somente durante a reprodução ou quando exaustos, formando grandes colônias conhecidas como pinguineiras. Possuem patas curtas com membrana interdigital entre os dedos e penas semelhantes a escamas. Alimentam-se de uma grande variedade de presas, como pequenos peixes e lulas.Ordem Pelecaniformes (pelicanos, atobás, fragatas, biguás e rabos-de-palha)
Aves marinhas que incluem 5 famílias com representantes no Brasil. Patas totipalmadas com 4 dedos, a maioria são piscívoras (se alimentam de peixes).Ordem Charadriiformes
Aves marinhas agrupadas em 4 famílias com 121 espécies e duas subordens - Lari (gaivotas, trinta-réis, skuas e talha-mar) e Alcii (alcas). A Subordem Lari é o grupo com maior quantidade de espécies das aves marinhas.Algumas das características das aves marinhas as tornam excelentes bioindicadores ecológicos, tais como: são bastante visíveis, num ambiente onde a maior parte dos outros seres vivos se situa abaixo da coluna de água, são fáceis de identificar, a maioria das espécies são coloniais e reproduzem-se anualmente em grandes números e em locais determinados, são relativamente fáceis de capturar durante a época de reprodução e apresentam grande longevidade e, portanto, são sensíveis a impactos ambientais cumulativos. Essas aves podem constituir dois tipos principais de indicadores dos ecossistemas: sentinelas (espécies introduzidas para indicar níveis de degradação) de variações ambientais, como por exemplo níveis de poluição indicados por análises de tecidos, como as penas e indicadores quantitativos de elementos específicos do ecossistema, como por exemplo a abundância de determinada espécie de peixe.
Apesar de possuir o litoral mais extenso inter e subtropical do mundo, o mar brasileiro é em geral considerado pobre em aves marinhas, sendo que apenas 18 espécies podem ser encontradas reproduzindo-se aqui. Apesar disso, cerca de 150 espécies são vistas em território nacional se alimentando ou de passagem, o que evidencia a importância do país para a conservação das aves marinhas e costeiras a nível mundial.
fonte:www.infoescola.com
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