Polvo de Anéis Azuis
Um assassino com belos anéis azuis
Polvo de Anéis Azuis
O fundo do mar é definitivamente uma das regiões mais complexas para ser explorada pelo homem. Tão incrível quanto o próprio universo das viagens espaciais, a busca do conhecimento em território suboceânico pode ser tão incrível quanto a descoberta de vida em outros planetas.
Um ótimo exemplo da complexidade da vida marinha é uma das criaturas mais belas e mais venenosas de todo o mundo. Trata-se do chamado polvo-de-anéis-azuis (de nome científico Hapalochlaena maculosa). A criatura costuma ser encontrada entre o Japão e a Oceania, ou seja, nos mares do Oceano Pacífico, e felizmente só ataca quem tem coragem suficiente de provocá-lo.
Quando algum infeliz ser sem amor à vida faz isso, o corpo do polvo responde ao estímulo exaltando os anéis azuis — que funcionam mais ou menos como um indicador de morte certa. Com isso, a agressividade do cefalópode atinge níveis altíssimos e ele ataca as presas pulando sobre elas. Através de mordidas com sua pequena boca, o polvo injeta seu veneno letal, que é capaz de matar uma criatura de até 1,2 tonelada (1.200 quilogramas).
Curiosamente, essa espécie de polvo é bem pequena e atinge no máximo o tamanho de uma bola de golfe. Mesmo assim, a substância tóxica que ela possui é capaz de matar uma pessoa em até 30 minutos. Por sorte, a taxa de incidentes com esse perigoso animal é muito baixa — o que é ótimo, pois não existem antídotos que consigam combater a ferocidade do veneno do polvo-de-anéis-azuis.
Ainda, no caso de uma pessoa ter sido atacada pelo animal, é preciso mantê-la sob cuidados médicos intensivos, sendo que a respiração terá que ser feita de maneira artificial. Esse quadro deve ser mantido até que o próprio corpo consiga excretar o veneno pela urina.
Assim, se você estiver de bobeira no mar australiano, é melhor ficar de olho nas criaturas muito bonitas ou com muitas patas que passarem. Elas podem ser fatais.
fonte:https://www.megacurioso.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário